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Como acontecia debaixo d’água, os supertrajes também podem render centésimos preciosos para os esquiadores. As provas de velocidade da modalidade são decididas por frações de segundo, o que será possível assistir durante as Olimpíadas de Inverno em Vancouver, que terão início no dia 12 de dezembro.
As vestimentas produzidas pela empresa norte-americana Spyder serão disponibilizadas apenas para competidores do Canadá e dos Estados Unidos, assim que a Federação Internacional de Esqui der o sinal verde para o seu uso. O material usado para diminuir o atrito com o ar é o poliéster.
“Estou certa de que ele será aprovado”, afirmou Vonn, durante competição preparatória para os Jogos, na Itália. “Os representantes da Spyder estão na Suíça há duas semanas fazendo testes e eles disseram que está tudo caminhando bem.”
A natação foi pioneira na tecnologia de supertrajes, mas eles acabaram banidos para a temporada de 2010, devido à enxurrada de recordes. Os resultados das provas passaram a ser ligados ao uso ou não de vestimentas tecnológicas, que não são acessíveis a todos devido aos altos custos. A musa norte-americana, no entanto, não espera que aconteça o mesmo no esqui.
“Estou ansiosa para testar o traje, mas ele não vai mudar o modo como esquio. Se ele me der alguns milésimos de segundo de vantagem, já estará ótimo”, disse Vonn.
Questionada sobre a inovação, a sueca Anja Paerson foi lacônica ao responder que não liga para o que a rival vestirá. “Não ligo para o que ela usará, contanto que esteja nas regras... Nós não temos dinheiro para fazer o mesmo”, afirmou a esquiadora, terceira colocada na etapa da Itália da Copa do Mundo de downhill.
Fonte: UOL
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