Nadador colecionador de medalhas

Por Ana Paula Pessoto

"Era para eu ter trauma e medo de água. Aos 5 anos, caí em um poço com 14 metros de profundidade e fui salvo por meu pai. Mais tarde, brincando no rio Bauru, fiquei atolado e uma amiga da família me ajudou", relata o nadador máster Norival Agnelli, que aos 60 anos coleciona 630 medalhas e 33 troféus. "Uma das minhas metas é chegar a mil medalhas", projeta.

A paixão pela natação foi despertada aos 7 anos ao assistir a competições oficiais da Federação Paulista de Natação, na extinta Piscina Recreio, na Bela Vista, próximo de onde morava. A engenhosidade do pai permitiu que Norival desse suas primeiras braçadas sozinho. "Os acessórios usados para aprender a nadar eram raros e caros naquela época. Então ele fez uma bóia com latas de óleo vazia e cinta", lembra.

Aos 9 anos, ele ganhou sua primeira medalha e, aos 15 anos, foi campeão sul-americano de natação. A engenharia popular e o incentivo do pai foram fundamentais para a escolha da profissão: engenharia civil, outra paixão de Agnelli.

Doutor em engenharia civil e já aposentado após lecionar por 35 anos na Faculdade de Engenharia de Bauru, ele continua seu ofício na Universidade do Sagrado Coração (USC). "Não sei viver sem a natação e o convívio com meus alunos", ressalta. As vitórias nas piscinas, recordes, infância e realização pessoal também fazem parte da entrevista que ele concedeu ao Jornal da Cidade.

Confira o restante da entrevista no link: http://www.jcnet.com.br/detalhe_geral.php?codigo=182041

Fonte: www.jcnet.com.br
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